As mães da bíblia
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A mãe de Sansão, chamada à consagração
“Porém sua mulher lhe disse: 'Se o Senhor nos quisera matar, não aceitaria de nossas mãos o holocausto e a oferta de manjares, nem nos teria mostrado tudo isto, nem nos teria revelado tais coisas'.” (Jz 13.23).
A Bíblia não nos fala o seu nome, mas o de seu marido, Manoá. Eles eram da tribo de Dã e moravam em Zorá. Esta mulher era estéril, não tinha filhos. O seu relacionamento com o marido era excelente. Tinham um diálogo aberto e franco. Havia respeito mútuo e cada um cumpria seu papel como cônjuge. Eles se valorizavam mutuamente, como recomendavam as Escrituras. Ambos tinham fé no Deus de Israel e eram pessoas de oração.
O contexto social em que viviam era de opressão do inimigo, o vizinho povo filisteu. Estes mantinham Israel sob ameaças, pagando-lhes altos tributos, e lhes tolhia a liberdade completamente. Vigiavam seus passos. Matavam sem piedade. Tinham a tecnologia do ferro e não permitiam que os hebreus tivessem armas, armaduras ou espadas. Os ferreiros filisteus eram os que fabricavam e amolavam os machados, relhas e enxadas dos hebreus. Israel estava “nas mãos dos filisteus”, literalmente, e isto já durava quarenta longos anos.
O povo sofria muito, entretanto, sabia que Deus os entregara à própria sorte por causa da sua idolatria e abandono ao Senhor... E um movimento de oração começou a surgir nesta época. A única solução era clamar ao Senhor por misericórdia e que ele enviasse um salvador para Israel. Quase sempre a tirania, a opressão, o sofrimento, a rejeição, a humilhação e a perseguição levam as pessoas a refletir sobre sua situação espiritual e a buscar a face de Deus. A clamar por misericórdia.
Aquele casal deveria ter o seu “culto doméstico”, o seu momento devocional para orar e buscar a resposta do Deus Todo-poderoso de Israel. Manoá e sua esposa sabiam orar e esperavam em Deus. Eles sabiam que o Senhor lhes