As mulheres e suas conquistas
É notório o contínuo e crescente progresso da mulher rumo ao domínio das mais diversas áreas em que, até recentemente, predominou a macharia. Isso, além de significar a prova de sua competência sufocada, é sinal de que a superioridade machista vaticano-judaico está com seus dias contados.
Se olharmos para trás, é fato recente essa mudança de costumes. Mas é um brado de liberdade. E, ao longo da história, uma guinada desse porte nunca ocorre de repente.
Leva décadas.
Não tenho dúvidas em prever que o tempo confirmará a indiscutível libertação do sexo feminino.
Estamos vivendo uma fase de mudanças profundas - a recente virada do milênio - que entrará para a história como o ponto de partida da autodeterminação da mulher.
Seu acesso às diversas profissões - incluído o direito e a justiça, isso para não lembrar a medicina, a odontologia, a arquitetura, a pesquisa científica, a carreira aero-astronáutica, a política, a imprensa, a atividade empresarial, a literária e até o exercício do magistério religioso (que as crenças chauvinistas ainda lhe negam) - é prova sobeja da presente tese. É uma constatação sociológica insofismável.
Talento, elas têm na mesma dose; apenas ainda estão despertando para a exploração maciça de seu potencial.
Até a geração de nossos pais, o destino da mulher era o casamento para garantir a própria sobrevivência, a procriação „imaculada‟, a estabilidade financeira garantida pelo macho provedor, a vida do lar e os humildes afazeres domésticos.
Em resumo, era sua escravidão social. Mas a grata conquista do divórcio e a perspectiva de engravidar sem a dependência exclusiva do espermatozóide autorizado pela sociedade atrelada, a mudança e o visível enfraquecimento dos códigos falso-moralistas do clero organizado e, por fim, a independência econômica estão propiciando ao sexo feminino a certeza de sua auto-suficiência. A mulher não depende mais do marido, a menos que queira. Nem