As Mudan As Do Papel Do Gestor Em Rela O S Quest Es Sociais
Mudanças e transformação organizacional
“Nos mesmos rios entramos e não entramos, somos e não somos.”
Ninguém atravessa duas vezes no mesmo rio. Essa reflexão atribuída a Heráclito, filosofo grego do século V a.C, provavelmente é a mais citada assertiva para ilustrar que a mudança é um atributo inerente a natureza humana e às relações do homem em sociedade. Nem a pessoa que atravessa o rio permanece a mesma cada vez que o faz, nem o rio, seguindo o caminho irrevogável de seu fluxo, consegue banhar com as mesmas aguas os pés daqueles que o atravessa em diversas oportunidades. (França, Ana Cristina L., Edição 15º, 2002).
Em relação à citação acima, podemos afirmar que às mudanças ocorrem constantemente nas organizações e na sociedade. Sendo assim, foi fundamental a mudança do papel do gestor em relação às questões sociais, conforme o cenário atual das organizações, pois a motivação é um fator que esta sendo bastante enfatizado dentro das empresas que visam crescimento, atualização constante e inovação.
Até a década de 1970, a teoria das organizações não oferecia muito espaço para este tema, ressaltavam mais os aspectos e desdobramentos negativos, do que orientando o gestor sobre a forma de lidar com essas mudanças, que afinal, constituía parte inerente da organização. Principalmente a originada a originada da produção americana, sustentada por um paradigma da estrutura e funcionamento das organizações, que priorizava sua estabilidade.
O paradigma da estabilidade não nega que as organizações estão em mudanças constantes, porém pressupõe que as alterações possam ser sempre tão harmônica e sutil que tais modificações sejam sempre incrementais e, principalmente, nunca desestabilize o desempenho organizacional. Mudanças em larga escala que abranjam diversos espaços da organização ou alterem diferentes processos, afetando as pessoas e suas relações são encaradas, no escopo desse paradigma, como crise de auto