As modernas empresas familiares
É fato que ao redor do mundo a grande maioria das empresas ativas são empresas consideradas familiares e já foi-se o tempo em que a empresa familiar era sinônimo de empresa pouco competitiva.
O mercado mudou, as ameças mudaram e as empresas familiares tem conseguido se manter ativas, rentáveis e lucrativas, apesar de todas as dificuldades inerentes a ela.
Porém alguns dados devem ser analisados com atenção. Em recentes pesquisas realizadas no Rio de Janeiro, baseando-se em empresas brasileiras, identificou-se que, de cada 100 empresas familiares, somente 30 passam de forma efetiva para a segunda geração e em torno de menos de 5 passam para a terceira geração. Ou seja, muitas empresas entram em processos de venda, fusão, falência ou simplesmente são fechadas, o fato é que a família empresária perde o poder da gestão de seus negócios, o que pode, em muitos casos, impactar negativamente no padrão de vida dos familiares envolvidos.
Normalmente estas situações acontecem pela falta de alinhamento de expectativas da família empresária, a falta de estratégias ou regras corporativas claras e principalmente a falta de um tempo específico, monitorado e objetivo para que os familiares possam discutir sobre seus negócios, sobre o patrimônio e o futuro. É devido a importância disso que os programas da capacitação, coaching e palestras direcionados para estes desafios das empresas familiares se tornam cada vez mais difundidos nos meios da educação corporativa.
Vale ressaltar que hoje em torno de 80% das empresas brasileiras já se conscientizaram da necessidade de terem os planos de curto, médio e longo prazo bem definidos, mesmo antes de qualquer processo sucessório. Destas, mais de 85% afirmam que para que os planos tenham sucesso e possam ser implementados em sua totalidade é fundamental a capacitação e treinamento da família proprietária, especialmente na preparação das novas gerações, dos acionistas e sócios de forma completa.
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