as malhas da visão
Neste texto pretendemos analisar o mito da caverna Platão faz uma narrativa metafórica em relação à humanidade em que, homens que viviam presos acorrentados, virados ao fundo da caverna, e atrás deles existia uma fogueira que projetava sombras que eles pensavam ser coisas reias, ou seja, fazendo nos pensar em nossa condição de vida. Nos fazendo refletir que tudo em nossa volta desde nossa concepção é uma grande fantasia, ao conviver apenas com nossa educação, do que é certo ou errado, verdadeiro ou falso, valores que à nós são atribuídos nos fazendo acreditar que bons cidadãos são aqueles que aceitam tudo de boca fechada, que devemos ser educados e aceitarmos nossas condições, enfim de que as coisas são como são, e que à nós basta estar vivos, sem grandes considerações. Para o homem que toda via cresceu, passou a vida no escuro acreditando em tudo que lhe foi ensinado, desprovido e alienado é um processo sofrido no qual terá que ter muita força e coragem. Porém para aquele que consegue sair da caverna, mesmo que isso lhe cause sofrimento e mesmo estando confuso ao início desse processo descobrirá que seu modo de enxergar o mundo é radicalmente diferente da maioria das pessoas que continuam presas, ele não só tira conclusões diferentes, mas seus pensamentos são diferentes das coisas, as pessoas não gostam disso, eles acham que o sujeito é doído fala de coisas que nenhum de nós jamais experimentou, então seja lá o que for que tenha feito fora da caverna isso simplesmente afetou sua mente o tornando idiota, eles o desprezam. A caverna para Platão é nosso mundo sensível, ou seja, pelo qual o sentido biológico como tato, olfato, paladar, visão e audição são pertencentes, é como se o corpo fosse o cárcere da alma atrapalhando o espírito do conhecimento puro á qual este pertence ao imutável mundo inteligível, por sua vez o mundo das ideias, o qual somente por meio da razão e do pensamento é que seria possível chegar se até ele,