As leis naturais e o homem
As leis naturais são-nos conhecidas, por fases, através de leis humanas em formas de conhecimentos que são aplicados e desenvolvidos pelo individuo na sua atuação constante perante si, perante aos seus semelhantes e perante a natureza, em várias formas de organização e hierarquia da sociedade.
As leis naturais são sempre aplicadas para o enaltecimento e o progresso de cada um e da humanidade em geral. Assim, as leis humanas também devem ser assimiladas e materializadas no mesmo sentido e ajustadas, paulatinamente, para corresponderem, cada vez mais, às leis naturais, alcançando-as. A não aplicação corretamente das leis naturais, bem como a sua inação, e/ou execução defeituosa ou a necessidade de se alcançar o progresso, provocam surgimento de medidas, que se encontram automaticamente nas próprias leis, para reposição da ordem através de vários mecanismos quer de natureza pessoal e/ou coletiva, destacando entre eles os vários acontecimentos que surgem na nossa vida pessoal e as designadas crises sociais, económicas, ecológicas e os flagelos naturais que nos atingem de uma forma ou outra.
As designadas crises são desafios que surgem como respostas à normalização da atuação das leis naturais. Elas querem significar, tão somente, que devemos definir e estabelecer novas ordens para a aplicação correta das ditas leis, tendo em conta que houve erros no seu entendimento e aplicação já que as ordens existentes estão caducas, improdutivas e estagnadas, porque o objetivo geral é o progresso da coletividade onde se reveja o progresso individual. A vida do homem é um processo continuo e progressivo de aprendizagem e aplicação das leis naturais que segue os seus trâmites naturais, ou seja, são conhecidas por fases conforme, sobretudo, o nosso progresso