as interações medicamentosas
É importante lembrar que existem interações medicamentosas benéficas ou desejáveis, que têm por objetivo tratar doenças concomitantes, reduzirem efeitos adversos, prolongar a duração do efeito, impedir, ou retardar o surgimento de resistência bacteriana, aumentar a adesão ao tratamento, incrementar a eficácia ou permitir a redução de dose.
As interações indesejáveis são as que determinam a redução do efeito ou o resultado contrário ao esperado, aumento na incidência e na gama de efeitos adversos e no custo da terapia, sem incremento no benefício terapêutico.
As interações que resultam em redução da atividade do medicamento e consequentemente na perda da eficácia são difíceis de detectar e podem ser responsáveis pelo fracasso da terapia ou progressão da doença.
As interações medicamentosas geralmente se traduzem em reações adversas ou toxicidade a um tecido ou sistema específico, ou ainda em falta de atividade terapêutica. Quanto mais fármacos o paciente estiver utilizando, maiores serão as chances de ocorrer interações entre eles.
As possibilidades são muitas; entretanto, a grande maioria é clinicamente trivial ou totalmente teórica.
Para que essas interações sejam importantes clinicamente, é necessário que a faixa terapêutica do fármaco envolvido seja relativamente estreita, aonde um aumento na sua concentração conduza à toxicidade ou a uma diminuição que afete a sua eficácia.
Apesar de alguns estudos demonstrarem incidências baixas de interações medicamentosas, algumas destas podem trazer consequências graves.
Alguns fatores relacionados à utilização de medicamentos, como efeito farmacológico múltiplo, prescrições múltiplas, não