As instituições sociais e os meios de comunicação de massa.
A família é vista pela sociedade como a primeira Instituição da organização da sociedade, seja como uma união de pais e filhos, ou como um grupo composto de dois ou mais adultos e seus filhos, sendo de fato um grupo organizado que influência e sofre influência de seus membros e da sociedade que esta inserida, sendo que todas as transformações que acontecem em uma sociedade afeta direta, ou indiretamente a estrutura familiar. A família talvez seja a instituição social que mais sofra impactos no jogo de relações sociais, tornando-se está, fonte geradora de relações de dominação, por que através da comunicação de massa, acaba sendo alienada a seguir determinados padrões sociais, ao mesmo tempo em que se torna reprodutora desses padrões, ou do sistema, contribuindo significativamente para a manutenção do mesmo. A influência global que o sistema exerce na formação da família, acaba desenvolvendo o processo de individualização das pessoas com base nos princípios do capitalismo e estimulando o espírito de competição, onde as melhores qualidades é que são privilegiadas e as relações familiares e sociais de um determinado grupo são colocadas em segundo plano. O consumismo é amplamente estimulado pela mídia, tendo a família como base para esse consumo, que muitas vezes consome o que não necessita, apenas porque a mídia apresenta aquele produto como sendo algo necessário, nesse contexto social, as estruturas familiares, estão sofrendo com impactos negativos, que culmina com a exploração do trabalho feminino, que em busca de uma renda familiar melhor, a mulher acaba se submetendo a jornadas intensas de trabalho e salários baixos e ainda ao trabalho do lar. O que reflete as hierarquias do sistema capitalista, que de certa forma é a mesma hierarquia em que a mulher tem que ser submissa, ou seja, a dominação