As Implica Es Sociais Do Trabalho Adolescente
No Brasil, o trabalho na adolescência não é um fato novo.
Após a revolução industrial, com o desenvolvimento socioeconômico e a crescente imigração, chegam ao país novas formas de divisão do trabalho que facilitaram a inclusão de mão de obra de jovens a custos baixos. Inicialmente, o trabalho do menor era utilizado de maneira doméstica, depois passou a ser utilizado de modo que aprendesse um ofício até que alcançasse o trabalho nas indústrias e no comércio. Atualmente, o trabalho dos adolescentes é visto como aprendizado, mas percebem-se as diferentes opiniões a respeito. Uma parte da população brasileira encara o trabalho do jovem como umas formas de socialização acham que exercer uma atividade é fundamental para o desenvolvimento e formação profissional, ajuda na escolha da carreira futura e os torna mais responsáveis e independentes. A outra parte discorda dessas ideias e entende o trabalho do adolescente como uma forma de exploração, visto que, os jovens subordinam-se ao oferecido pelo mercado de trabalho porque necessita trabalhar, enquanto o empregador, como tem condições de escolher a mão de obra, estabelece o valor que quer pagar e com isso, os jovens trabalham muito e recebem salários baixos.
A causa determinante que leva os adolescentes à inserção precoce ao mundo de trabalho é o auxílio financeiro à família, que aparece tanto com a complementação do dinheiro para pagamento das despesas familiares, quanto para aquisição de bens de consumo diretamente para os jovens trabalhadores.
Devido a vários fatores adolescentes estão à procura de trabalho, seja para ajudar suas famílias, seja para conquistar uma independência financeira. Tendo conhecimento desta situação, algumas organizações recrutam jovens para o Mercado de Trabalho e consequentemente colaboram com sua qualificação profissional (ministrando cursos, palestras e outros) e incentivam os estudos, impondo algumas regras em troca de benefícios. Com esta