As guerras, a humanidade atual e a (suposta) vocação humana para a conquista, a brutalidade e a dor.
Os seres humanos em si têm o sentimento de que se deve ajudar uns aos outros colaborando no que for necessário e no que puder ser feito. Diga-me então porque existem pessoas tão perversas, maldosas e violentas em um mundo onde há espaço para todos vivermos em harmonia?
A real atualidade os mostra a falta de afeição nas pessoas provando as ideias de Charles Chaplin que pensava que sem as virtudes da doçura a vida seria violência, assim como é. A falta de compaixão e o excesso de brutalidade podem ser observados em apenas 5 minutos em frente à televisão. São pessoas assassinando umas as outras, nações se atacando, vivemos em um mundo afundado na guerra e na discórdia.
Nas guerras, não há justiça, seja ela qual for, “Guerra Santa” não dá o direito a ninguém de matar um cidadão e afirmar ter sido sob a “vontade divina”. O mundo que nós habitamos estabelece a luta para ser melhor que o outro apenas por se julgar melhor que outra pessoa. Onde já se viu colocar milhões de pessoas em campo aberto treinados para matar todos que vão contra os propósitos de seus mandantes? Nada mais destruidor e repugnante quanto à belíssima sociedade à qual somos sujeitos a viver.
Incrível é como o bem torna-se mal e o mal torna-se bem em tempos cruéis como estes. A vocação que o ser humano tem para seu mau com o próximo é a coisa mais indigna já vista pelas pessoas que só assistem a estes desastres sem se manifestarem contra movimentos tão irracionais.
Guerras são feitas por sentimentos de ódio camuflados por estrategistas que se acham no direito de estampar a palavra “paz” sem ao menos saber o que ela significa.