As grande navegações
WANESSA DE SOUZA
Até o século XV pouco se sabia a respeito dos oceanos e da geografia da Terra. As informações que os europeus possuíam eram imprecisas e povoadas de lendas e histórias religiosas. Tais informações, em sua maioria, foram colhidas pelos europeus dos gregos, que desde a Antiguidade viajavam pelos mares e contavam aquilo que haviam visto em histórias fabulosas, cheias de mitos e seres maravilhosos e monstruosos. Somavam-se às histórias transmitidas pelos gregos, aquelas que os próprios europeus criaram, nas quais a religiosidade cristã estava muito presente.
O que se sabia até então era que a Terra estava dividida em três partes (Europa,
Ásia e África), que estavam separadas por mares estreitos e pelos rios Ganges, Eufrates,
Tigre e Nilo, e, por fim, que ela era cercada por um único oceano, cheio de perigos e habitado por monstros aterrorizantes. Dessa forma, apesar de o oceano exercer fascínio sobre os europeus, eles restringiam suas viagens marítimas a regiões que ficavam próximas ao litoral. Contudo, não era apenas o medo que os europeus tinham do oceano que os impedia de viajar por ele, havia também o problema de que eles não possuíam instrumentos de navegação nem embarcações que lhes dessem maior segurança para se afastar do litoral.
A pesar do medo que o oceano O aperfeiçoamento dos instrumentos de navegação e a criação das provocava e das dificuldades técnicas de caravelas, foram um importante fator que possibilitou as grandes viagens marítimas a partir do século XV. se viajar por ele, nos fins do século XV, os europeus conseguiram desvendar seus mistérios, movidos por questões econômicas, políticas, religiosas, e até
Caravela Portuguesa: era mesmo pelo fascínio que ele despertava. O uma embarcação forte e que permitiu as grandes viagens veloz, que permitia navegar marítimas, nesse período, foi o em alto-mar e possuía bastante espaço para a desenvolvimento dos