As Fosfatases Alcalinas Transaminases e Glutamil Transferase Sericas em pacientes epilepticos tratatados com carbamazepina

5785 palavras 24 páginas
Journal of

Epilepsy and
Clinical
Neurophysiology

J Epilepsy Clin Neurophysiol 2006; 12(1):17-23

As Fosfatases Alcalinas, Transaminases e γ-Glutamil-Transferase
Séricas em Pacientes Epilépticos Tratados com Carbamazepina
Helder Jacobina Santos*, Antonio de Souza Andrade Filho**, Olivia Lordelo Sanches***,
Tiago Spolador****, Luís Erlon Araújo Rodrigues*****
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – FBDC

RESUMO
Introdução: A carbamazepina é a droga utilizada no tratamento de pacientes com epilepsia parcial (ou focal) secundariamente generalizada. Apesar do uso terapêutico, este fármaco tem sido implicado no aumento das atividades séricas de algumas enzimas. Alguns autores descreveram valores de prevalência de
7,7%, 13% e 22% para aumento de atividade das fosfatases alcalinas séricas (FA ou EC 3.1.3.1). A divergência de resultados também foi encontrada para as atividades da γ-glutamil-transferase sérica (gama-glutamil transferase ou GGT ou EC 2.3.2.2). Objetivo: Assim, a meta desta pesquisa é determinar, dentre outros objetivos, a freqüência de alterações nas atividades das FA, GGT e transaminases (AST, aspartato-aminotransferase, EC 2.6.1.1; e ALT, alanina-amino-transferase, EC 2.6.1.2) de uma amostra de pacientes do ambulatório de epilepsia em Salvador, Bahia. Material e métodos: O desenho do estudo é descritivo do tipo série de casos, aprovado pelo Comitê de Ética local, no qual uma amostra de conveniência de 52 pacientes epilépticos de acompanhamento ambulatorial foi obtida sem interferência dos pesquisadores. Estes pacientes foram organizados por faixa etária de 12 a 30 e de 31 a 90 anos e, subdivididos por tempo de monoterapia com carbamazepina. As atividades séricas das enzimas GGT, FA, AST e ALT foram determinadas. Resultados: As proporções de alterações por variáveis foram descritas: 42% para as FA, 18% para as GGT, 2% para as ALT e 12% para as AST, respectivamente. A faixa etária de 12 a 30 anos apresentou 56% de alterações nas FA enquanto que aquela

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