AS FASES DO ESTRESSE E A SUA RELAÇÃO COM A SUSCEPTIBILIDADE A GRIPE
Marina Lopes Cardoso; Natália Silva Pimenta; Robson Lucas Pontes; Lucia F. C. A. Reis;
Soraya Garcia Audi
Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), São Paulo, S.P., Brasil marinacardoso011@gmail.com; nattypimenta.np@gmail.com; dob.lucas@hotmail.com; lucia.de.reis@terra.com.br RESUMO
O estresse é considerado atualmente um dos principais problemas de saúde pública, podendo causar diversos desequilíbrios fisiológicos por todo o organismo humano. Por uma combinação de diversos fatores podem surgir alterações devido à quebra da homeostasia. As doenças mais comuns são as cardiovasculares, úlceras e susceptibilidade a doenças infecciosas como a gripe. A exposição crônica ao estresse gera o esgotamento físico capaz de pertubar o equilíbrio interno prejudicando assim a qualidade de vida dos indivíduos. Objetivo:
Relacionar as fases do estresse vivenciadas pelos voluntários com suas características pessoais, socioeconômicas e a influência desses fatores na susceptibilidade a gripe no período de um ano. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 539 pessoas, por um questionário semiestruturado Os dados baseados na sintomatologia foram compilados, e apresentados gráficos de frequência simples, expressos em números e percentagens. Os aspectos éticos foram respeitados, de acordo com a Resolução Nº 196/96
(CNS-MS) Resultados: Observou-se que a maioria da população não sabia a diferença entre gripe e resfriados. A maior parte dos voluntários compõe um perfil com faixa etária de 18 a 30 anos e renda familiar inferior a 3 salários mínimos, a maioria das pessoas não passam mais que 2 horas no trânsito por dia. Do total 39% correspondiam com a fase de alerta e o índice de voluntários com gripe acima de 3 vezes anual foi de 35%. Comparando esse índice com o perfil socioeconômico, verificou-se que no grupo com ensino fundamental a porcentagem de indivíduos com mais de 5 gripes