As faces de uma mesma obra
Bruna Nogueira Salomão Cunha
Sidnei Oliveira
AS FACES DE UMA “MESMA” OBRA
Ao longo dos anos a tradução ganhou espaço de destaque no mundo das publicações. Traduzir pode parecer fácil a primeira vista, mas certamente não é, o tradutor desempenha um papel de fundamental importância no momento em que ele tem que passar a obra de uma determinada língua para outra. “Toda linguagem varia de sujeito para sujeito, embora não exista linguagem privada per se, e toda linguagem é a mesma para todos os sujeitos de uma dada coletividade, ainda que não seja apenas social.” (SOBRAL p. 32). O que o autor quer nos dizer com essa afirmação é que em toda linguagem há uma expressão individual impressa pelo locutor, o que necessariamente não significa que haja uma linguagem pessoal de cada individuo. A linguagem comum é diretamente afetada pelo falante, mas com as expressões particulares de cada pessoa que a utiliza.
As equivalências e as correspondências são outra questão a ser trabalhada, uma vez que equivalência sugere que haja uma palavra que corresponda à mesma em outra língua, trabalhar com essas situações pode ser muito difícil, pois existem certas palavras que não há como traduzir literalmente, é preciso achar uma correspondência entre as línguas para que o tradutor consiga aplicar o mesmo sentido que o autor pretendeu no texto original melhor
TRADUÇÃO: UM POUCO DA SUA TRAJETÓRIA
O PAPEL DO TRADUTOR
Muito mais do que passar os significados de uma língua para outra, traduzir é ter intimidade com o língua traduzida, além de conhecer os léxicos da gramática o tradutor precisa ter amplo domínio cultural da língua que irá traduzir. Embora qualquer falante bilíngüe possua competência comunicativa nas línguas que domina, nem todo bilíngüe tem a competência necessária para a tradução (PAGANO et. al., 2005). Pelo que nos afirma Pagano et. al., compreendemos que a tradução é uma competência que não está hábil a todo