As faces de Fernando Pessoa
As faces de Fernando Pessoa
Alexia Andreatta
Turma 301
Literatura
Professora Cíntia
19 de agosto de 2014
Capão da Canoa
Fernando Pessoa e seus Heterônimos
Nascido em 13 de junho de 1888, em Lisboa, Fernando António Nogueira Pessoa foi poeta, filósofo e liderou o movimento modernista em Portugal. Considerado um escritor genioso e criativo, foi através de seus heterônimos que alcançou o prestígio universal.
Ele alegou que as várias pessoas que ele criou muitas vezes o enviavam saudações, e que ele podia ouvi-los e vê-los, mesmo que ninguém mais pudesse.
Pessoa argumentou que, assim como um escritor torna-se irritado quando os leitores assumem que os sentimentos e as experiências de seus personagens são meros substitutos para seus próprios, as pessoas também devem respeitar que os heterônimos de Pessoa eram totalmente separados dele.
Seus heterônimos mais importantes foram:
Alberto Caeiro: Foi o primeiro dos maiores heterônimos de Fernando Pessoa, nasceu em 1889 e morreu em 1915. Não tinha profissão ou qualquer tipo de educação, era de estatura mediana, pálido, com olhos azuis. Uma vez, Caeiro falou em uma "entrevista" de suas realizações humildes: "Não tenho a pretensão de ser nada mais do que o maior poeta do mundo", disse ele. Caeiro não se prendia a nada, viveu por viver. Para ele, viver era normal.
Agora que Sinto Amor
Agora que sinto amor
Tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.
Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.
São coisas que se sabem por fora.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.
Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.
Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.
Álvaro de Campos: Nascido em 1890, Campos era um engenheiro naval desempregado, bissexual, que havia estudado em Glasgow e