As estruturas politicas
RHAFAEL NASCIMENTO.
Universidade Regional do Cariri – URCA.
HISTÓRIA – 3º semestre.
Historia Medieval I
Professor Ocelio.
Política e imaginário.
A política com seus símbolos, metáforas e ritos, é vista por vários ramos de estudo, dentre eles o da história, como a organização básica de qualquer grupo humano, pois diminui os conflitos sociais. E sua analise deve ser feita baseada em todos estes aspectos.
Nas sociedades Medievais o conceito que hoje temos de política era desconhecido. O poder do rei era entendido como uma manifestação do divino na terra, pois no momento que o monarca tomava posse, recebia a unção, onde era derramado um óleo tido como santo sobre o mesmo, passando a ser o legitimo escolhido do deus cristão para reinar sobre os demais.
O historiador Marc Bloch descreve em suas analises sobre o poder de cura dos reis Franceses e ingleses, onde com o toque das mãos curavam inflamações causadas pela tuberculose. Esse suposto poder era atribuído a unção. Isso ocorreu por conta da necessidade dos monarcas da dinastia Capetíngia e da Plantageneta se afirmarem internamente frente à aristocracia feudal e externamente diante à Igreja.
Havia outras formas do imaginário ser ligado a política, um exemplo era o de reis que desapareciam e, quando seu povo precisasse, retornariam. Alguns monarcas usavam dessas crenças para alegarem o direito de governar, pois se diziam descendentes do rei mítico, assim como usavam para contestar a legitimidade do governante do momento.
Nação e Estado.
O princípio jurídico romano da territorialidade das leis, ou seja, a submissão aos costumes locais, qualquer que fosse a origem da pessoa, reganharia força aos poucos, sobretudo a partir do século XII. Somente então “nação” passou a ter caráter também geográfico e político.
O termo “nação” só veio a ter caráter geográfico e político a partir do século XII, onde o principio jurídico Romano que dizia que todos deveriam se submeter aos costumes locais