As Doen As Na Hist Ria Das Sociedades
SOCIEDADES:
Dos flagelos do passados às doenças da atualidade
HISTÓRIA DAS DOENÇAS:
As doenças têm uma história e cada época tem suas doenças;
A evolução das patologias é tão inevitável quanto sua persistência;
Parte importante dessa evolução é fruto de reviravoltas macrossociais.
DOENÇAS EPIDÊMICAS:
Epidemias: durante séculos foram as moléstias predominantes no interior das sociedades.
Representação coletiva- mal absoluto.
‘Peste Negra’: Europa Ocidental- 1347- 26 milhões de vítimas- 4ª parte da população européia; Londres:
1665; Marseille: 1720;
Lepra: existem registros desde o século VI- atingindo um apogeu no séc. XIII, desaparecendo em seguida;
Varíola: desde a Id. Média até o final do século XVIII na Europa.
Sífilis, malária, tuberculose, coqueluche, rubéola, tifo, febre tifóide, disenteria, difteria etc;
Cólera: século XIX: 1832- França- 100 mil mortes.
A EXPERIÊNCIA DA DOENÇA NA
ÉPOCA DAS EPIDEMIAS
Regime particular da doença: fenômeno coletivo; grande regime do mal- castigo divino.
Relatos das grandes epidemias: contagem do número de mortos- populações suspeitam do contágio- teoria do contágio: médico italiano
Francastor (século XVI);
Medidas preventivas para o contágio: quarentena; Lepra: doença de longa duração- envolve a retirada do doente do mundo- missa dos defuntos vivos.
dos elementos que nos separam de nossos ancestrais, e torna a experiência contemporânea profundamente diferente daquela de outras épocas, é o desaparecimento das epidemias que afetavam gravemente a vida humana”
William O’Neill (Plagues and people1983)
“Um
DECLÍNIO DAS EPIDEMIAS- MUNDO
DESENVOLVIDO:
1895- mortalidade epidêmica começa a declinar regularmente nos países da Europa.
Declínio numérico muitas vezes atribuído à revolução pasteuriana- duas descobertas principais: vacina anti-rábica (1885) e soroterapia antidiftérica (1894).
Muitos historiadores demonstram que estas revoluções não foram