As dificuldades encontradas no direito de privacidade
A liberdade de publicações de biografias há muito tempo atrás tem vindo acarretando polemicas e, logo no inicio de 2013, voltou-se a discussão quando um grupo chamado Procure Saber, capitaneado por Paula Lavigne e que conta com o apoio de diversos artistas, tais eles como Roberto Carlos que é um dos fundadores e faz parte do conselho, junto a Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan, Erasmo Carlos e Milton Nascimento passaram a defender a publicação de obras não autorizadas.
Os artistas que defendem o direito à privacidade encontram dificuldades em conseguir reparar através de ações jurídicas as postagens que foram feitas anteriores de outros autores. O artista Djavan afirmou que, como publicou no jornal O Globo, que "biógrafos ganham fortunas" e defendeu a divisão dos ganhos com a publicação entre escritores e biografados. O cantor e também compositor Caetano Veloso, afirmou na sua na coluna, na edição do jornal “O Globo” que a imprensa trata o tema de modo "despropositado" e defende os artistas que lutam pela exigência de autorização de comercialização de obras. Caetano diz ser a favor de biografias não autorizadas de figuras como José Sarney ou Roberto Marinho. Mas cita "o sofrimento de Gloria Perez" e o "perigo de proliferação de escândalos" como justificativas para uma atenção maior ao direito de privacidade.
O direito de liberdade e de informação dos artistas deve ser respeitado e, da mesma forma defendo a não invasão do direito a privacidade de nenhum cidadão. Sendo caso de agentes públicos ou não. Eles têm o direito de dar publicidade aos seus atos que falem de suas ações públicas e não à sua intimidade. Mas, se em suas ações privadas, tiverem muita intimidade e se tornarem publicas e prejudicarem uma coletividade que está envolvida, então, todos irão ter o poder de discutir, dialogar, compartilhar e publicar suas ações. E assim, o direito de ter acesso às informações está reservado para