AS DIFICULDADES ECONÓMICAS E A RADICALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
A Europa, em 1918, era um continente assolado por imensas dificuldades económico-financeiras.
Este quadro negativo, repetiu-se inevitavelmente nas condições de vida das populações originando complicadas tumultos em todos os estratos sociais:
A burguesia industrial e financeira, mesmo com capacidades para resistir melhor às condições adversas. Alguns setores não conseguiram mesmo evitar a falência;
Centenas de milhares de agricultores foram à ruína
As classes médias urbanas, dependentes de salários ou de outros rendimentos fixos, entraram em grande dificuldade. Muitos assalariados, não resistindo à sua pauperização, acabaram por cair na proletarização de que tanto desdenhavam;
O operariado urbano e rural mergulhou na miséria;
Logo, perante as dificuldades económicas, generalizou-se entre a população, um sentimento de descontentamento e de agravamento de tensões que conduziu à revolta e ao afrontamento político. De um lado o conservadorismo burguês, do outro a agitação revolucionária socialista.
A Sociedade das Nações
A Sociedade das Nações, também conhecida como Liga das Nações, foi uma organização internacional, a princípio idealizada em Janeiro de 1919, em Versalhes. Inicialmente, as potências vencedoras do conflito da Primeira Guerra Mundial reuniram-se nesta data, para negociar um acordo de paz.
Um dos pontos do amplo tratado referiu-se à criação de uma Assembleia Internacional, cujo papel seria o de assegurar a paz. A 28 de Julho de 1919 foi assinado o tratado de Versalhes, cuja sede passou a ser na cidade de Genebra, na Suíça. No entanto, passou a existir oficialmente no dia 10 de Janeiro de 1920, quando a Alemanha, um dos países vencidos da Primeira Guerra, passou a constar na sede.
Porém, a paz seria temporária e instável, pois em Setembro de 1939, Adolf Hitler desencadeou a Segunda Guerra Mundial. A Liga das Nações,