As credenciais da ciência
AS CREDENCIAIS DA CIÊNCIA
Trabalho apresentado como requisito parcial e avaliação nas disciplinas Filosofia Geral e Metodologia Científica, sob orientação do Professor Lucio Moreira.
Pará de Minas
2011
Alves, Rubem. As Credenciais da Ciência. Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e suas Regras. São Paulo: Brasiliense, 1981. cap. 10, pag. 136 a 150.
1 – “Kant, Comte, Freud, Marx, todos eles acreditam no advento de uma ciência livre de emoções.” p.137
2 – “De fato, não se pode negar a arrogância do cientista e a sua pretensão de saber mais que os homens comuns.” p. 137
3 – “E aqui estamos nós, com esta sugestão estranha de que a ciência é uma, dentre muitas outras atividades com que se ocupam as pessoas comuns. E que, portanto, não existe motivo para orgulho.” p. 137
4 – “Ilusão de cientistas que não pararam para pensar sobre a origem dos seus próprios pensamentos...” p. 137
5 – “Como se equivocam aqueles que pensam que as idéias se impõem pelo peso das evidências! Isto só ocorre muito tarde, depois que muitas pessoas morreram... No início, o cientista que pela primeira vez contempla uma nova verdade, se vê numa aterradora solidão.” p. 137-138
6 – “Nem todos são aqueles que têm visões. A grande maioria está imersa nas suas rotinas. Por que haveriam de mudar a tradição se tudo funcionou tão bem, até agora?” p. 138
7 – “Quando todos concordam, é porque existe uniformidade quanto à interpretação das evidências. E que melhor testemunho da verdade pode existir?” p. 138
8 – “No momento em que uma idéia nova é gerada, o cientista conta com apenas duas coisas para sustentá-la:
Primeiro, o amor com que ele a concebeu.
Segundo, a promessa que lhe faz a nova visão, de abrir novos campos ...” p. 138
9 – “Já comparei o cientista descobridor ao trapezista que salta sobre o abismo, sem nada nas mãos – em oposição ao calculista que não abandona o degrau da escada sem antes testar o seguinte ... Patinador que só aprende a arte quando tem