As cotas sociais nas universidades
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO, TRABALHO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
PROFESSORA: CAROLINA FARIA ALVARENGA (DED)
CURSO: ADMINISTRAÇÃO, EDUCAÇÃO FÍSICA E MATEMÁTICA
SISTEMA DE COTAS: MÉRITO OU PRECONCEITO
Amanda Vinhas
Fernanda Guimarães
Guilherme Franca
Mariana Campagnari
Iara Corsini
Patrícia Gonçalves
Priscila Gonçalves
A primeira proposta de cotas raciais em universidades públicas surgiu na UnB, em 1999. A proposta apresentada pelos professores José Jorge Carvalho e Rita Laura Segato (Carvalho & Segato, 1999) ao Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE), previa uma cota de 20% de vagas para estudantes negros. Em 2001, duas universidades haviam adotado o sistema de cotas, a Universidade Estadual do Rio De Janeiro (UERJ) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Aprovada no Senado, dia 7 de agosto de 2012, o sistema de cotas raciais em universidades é constitucional. O resultado do julgamento sanciona a manutenção das reservas de vagas para estudantes negros, pardos e índios nas universidades. O objetivo das cotas é corrigir injustiças históricas provocadas pela escravidão na sociedade brasileira. Brasileiros brancos têm, em média, dois anos a mais de escolaridade do que negros e pardos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008). Segundo professor Kabengele Munanga (2010, Revista Adusp) “o que se busca pela política de cotas para negros e indígenas é não ter direito às migalhas, mas sim acesso ao topo em todos os setores de comando na vida nacional.” Críticos da proposta argumentam que os negros nunca foram impedidos de frequentar universidades por uma questão racial, mas por motivos econômicos e sociais. Por esta razão, as cotas deveriam privilegiar alunos pobres, sejam eles brancos, pardos ou negros. De acordo com Elizabeth Balbachevsky (2010, Revista Adusp) “não vejo razão para punir uma pessoa de origem humilde simplesmente porque ela não tem a coloração de