As cores e a percepção humana
Acadêmico
Pelotas, 2014
As cores e a percepção humana
Artigo realizado para a disciplina de Cinematográfica
A influência das cores na percepção humana
INTRODUÇÃO
Tendo em vista a importância da escolha das cores e sua disposição no cenário, destacando sua importância narrativa/participativa e influente na linguagem fílmica a ponto de carregar consigo simbolismo e significações verbais e visuais. Este artigo tem como objetivo é analisar a palheta de cor de uma das cenas do filme Precisamos falar sobre Kevin (2011) de Lynne Ramsay, através da teoria das cores segundo Kandinsky, um influente artista e teórico da escola alemã vanguardista Bauhaus.
Para fazer esta análise utilizaremos o livro A cor no processo criativo da autora Lilian Ried Miller Barros, segundo Lilian “A cor representa uma ferramenta poderosa para a transmissão de ideias, atmosferas e emoções, e pode captar a atenção do público de forma forte e direta, sutil ou progressiva,” (BARROS, pag 15)
Numa obra cinematográfica, a utilização adequada das cores dentro do cenário pode ter um papel expressivo e comunicativo, muito mais significativo do que os próprios diálogos, pois de certa forma o expectador viaja pelo ambiente que lhe é apresentado coletando os mais diferente tipos de informações, onde a cor se faz parte deste âmbito informativo. “Sabemos que a cor oferece infinitas possibilidades de ser trabalhada como elemento criativo.” (BARROS, pag 15) Desta forma, analisaremos neste trabalho as combinações de harmonias cromáticas predominantes na simbologia e nos contextos psicológicos existente em determinadas cenas do filme.
ANALISE
Precisamos falar sobre Kevin é um filme de 2011 dirigido por Lynne Ramsay, que trata-se basicamente da história de
“Eva (Tilda Swinton), uma mulher que mora sozinha e teve seu carro e casa pintados de vermelho.