“As comunidades indígenas e quilombolas do espírito santo”.
Trabalho
de
Filosofia
Pancas, 2012.
“As comunidades
Indígenas e
Quilombolas do
Espírito Santo”.
Nome: Olívia Luchi
Série: 3° V02
Disciplina: Filosofia.
Introdução:
Mais de duas mil comunidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras consagrado pela Constituição Federaldesde 1988.
Desenvolvimento:
Vinte e sete de agosto de 2007. Data que se tornou um marco histórico na vida e na luta dos povos Tupinikin e Guarani do município de Aracruz, norte do Espírito Santo. Dia em que foi assinada, pelo ministro da justiça Tarso Genro, a tão esperada portaria demarcatória dos 11 mil hectares de terras usurpados pela multinacional Aracruz Celulose nos tempos de ditadura militar. Após 30 anos do início da luta pela recuperação do território, o surgimento de uma nova geração de caciques Tupinikin e Guarani fez com que suas nações se capacitassem para enfrentar a multinacional e recuperar parte de suas terras. O total de terras tomado pela multinacional alcança 40 mil hectares, logo a recuperação não atinge toda área que lhes pertencia. No entanto, somados aos 7 mil hectares já homologados anteriormente, basta para os povos indígenas reviverem nessas terras suas aldeias e suas vidas. Mais três aldeias estão sendo finalizadas na área retomada. São elas as aldeias de Olho d´água, Areal e dos Macacos. Ao todo, o Espírito Santo abriga mais de 2 mil índios/as Tupinikin e Guarani, distribuídos/as em sete aldeias.
A cultura Tupinikin sofreu uma amnésia por força do massacre sofrido com a perda de suas terras para a Aracruz Celulose. Foram obrigados inclusive a negar sua condição indígena para evitar os maus tratos impostos por militares a serviço da empresa. O resgate da tradição indígena por parte dos Tupinikin possibilitou o retorno da luta