As comparações entre: Estratégias no Serviço Social Faleiros/ O Serviço Social na Contemporaneidade: Yamamoto
IAMAMOTO, Marilda Vilella. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional. 17 Ed. – São Paulo: Cortez, 2009, p 17- 42.
O Serviço Social em 62 anos, 1937 a 1999, realizou uma transformação no interior da profissão, começou creditando aos homens a “culpa” pelas situações que vivenciavam, e acreditavam que uma pratica doutrinaria fundamentadas nos princípios cristão, era a chave para a “recuperação da sociedade”. Em 1999, passa a assumir uma postura marxista, analisando que a forma de produção social é a causa prioritária das desigualdades, os homens, individualmente, não são desiguais, a forma de produção social é que produz as desigualdades, modo de produção este que deve ser reproduzido, para manter a dominação de classe. É um salto elogiável para a profissão que começou querendo moldar os homens de acordo com os princípios cristãos de respeito à autoridade, e, hoje tem nos homens a autoridade máxima a ser respeitada; uma profissão que tinha nos homens o objeto do seu trabalho, e, hoje entende que os homens sujeitos da história. O objeto do Serviço Social, este intimamente vinculado a uma visão de homem e mundo, fundamentada na perspectiva teórica que, no modo capitalista de produção, implica em uma opção politica, norteadora da ação, a ação que reconstrói a teoria, mostra de qual lado esta o Serviço Social, o Movimento de Reconceituação, o Serviço Social tem construído uma ação voltada para a maioria da população. Assim no inicio do Serviço Social no Brasil, em o objeto definido era o homem, mas um homem especifico: o morador de rua, de favelas, pobre, desempregado, analfabeto, etc. Era assim entendia –se que este homem era incapaz de mudar a própria natureza, de inserir, mudar socialmente. O objeto do Serviço Social era este homem, tendo como objetivo: integrá-lo, molda-lo, aos valores, ordem, valores e costumes definidos pela