As cidades gregas

A cidade grega, a polis, é um Estado de dimensões reduzidas em que a cidade ocupa o local central. Se cada polis tende a um ideal de autonomia alimentar, ela nunca o alcança, e parte de suas provisões tem que vir de fora. A terra pertence aos habitantes das cidades que formam a comunidade de base política, há as terras comuns (koina), constituídas de pastagens; as públicas (demosia), que pertenciam a um grupo mais restrito; as sagradas (biera), que pertencem aos templos; e as propriedades privadas (idia), de particulares. As terras eram repartidas em lotes, segundo regimes jurídicos. As polis antigas apresentavam varias modalidades de posse de terra. Em Esparta, por exemplo, a terra pertence à polis, que a concede aos cidadãos juntamente com os escravos encarregados de cultivá-la. Esses domínios eram hereditários. Apenas as terras sagradas não mudavam de proprietários. O âmbito restrito da polis favorecem as pequenas culturas. Há, entretanto, grandes propriedades que agrupam culturas dispersas: com 43 hectares era considerada excepcional, e quem dispõe de 26 hectares era considerado grande proprietário. As propriedades individuais variavam entre 2 e 26 hectares. A Grécia é um país muito dividido, com grande parte em ilhas e suas planícies pouco extensas, e a cultura de piemonte muito importante. Na Grécia do norte a criações de ganhava mais espaço, e muitas planícies florescentes são consagradas aos sistemas comunitários. As atividades de exploração ocupavam somente pequenas áreas. Às terras que pertenciam aos templos e exploração era fragmentada e havia grande numero de arrendamentos. A agricultura era feita a seco. A irrigação era reservada à horta (kepos), que ocupava um lugar restrito. Podia ser intensiva ou extensiva, essa agricultura só se diferenciava pela natureza dos trabalhos efetuados. Para obter os rendimentos certos dos cereais, era preciso multiplicar as lavouras em uma terra árida. As pessoas colocavam ervas, palha e galhos, para apodrecer e