As Cidades do Bronze

AS CIDADES NA IDADE DO BRONZE

“A “reedificação” do homem foi obra da cidade”. As comunidades
Primitivas certamente refizeram o homem; mas, uma vez que
Tinham encontrado seu molde especial, comum para o todo,
Procuraram prejudicar ou circunscrever novas mudanças. Na
Cidade, pelo contrário, a formulação e reformulação das
Identidades é uma das funções principais. Em qualquer direção,
Cada período urbano proporciona uma multidão de novos papeis
E uma diversidade igual de novas potencialidades. “Tais coisas
Produzem mudanças correspondentes no direito, nas maneiras,
Nas avaliações morais, no costume e na arquitetura, e
Finalmente transformam a cidade numa totalidade viva.”
Inicialmente se multiplicaram, para as ilhas rochosas do mar “Quando passamos dos vales dos rios, onde as cidades

Egeu e para as massas montanhosas e largas planícies da
Península balcânica, a princípio achamos a mudança do meio
Mais notável que qualquer mudança das instituições urbanas
Essenciais. Contudo, tanto as condições geográficas quanto as finalidades humanas acarretaram numerosas modificações na forma exterior da cidade. Aqui, como em toda parte, o solo, o clima, a formação geológica, a vegetação, a matriz regional total deixaram suas marcas até mesmo na saúde dos habitantes, bem como nas suas atividades econômicas e na sua visão geral da vida.”
Transição: cultura de cevada e cerveja para vinho e oliveiras: de gordos rebanhos que mantém a fertilidade de um solo já rico, para peludas cabras a devorar vorazmente os brotos das encostas e, com o tempo, a abrir para a erosão o parco solo que eles recobrem. Ao mesmo tempo, as profundas fendas da montanha, com seus rios temporários, obrigavam ao isolamento comunal. Se o Nilo e o Eufrates eram úteis estradas para o homem de antigamente, o mar era quase tanto um obstáculo mesmo depois da invenção dos barcos e navios
-Solo – cultivo de alimentos – falta de planícies para edificações
E plantações – dificuldade de manipulação
- Relevo – montanhoso –