As cartas de Hammurabi
As cartas de Hammurabi são um conjunto de fontes históricas nas quais por meio de pesquisas e estudos podemos entender um pouco mais sobre a Babilônia e sua importância para a Mesopotâmia. Apresentaremos algumas considerações desse período com a grande ajuda de Emanuel Bouzon, autor do livro base para a pesquisa deste trabalho, contendo uma prevê informação sobre as cartas: seu estado de conservação, onde são encontradas e maneiras para melhor compreendê-las, sobre Hammurabi: como ele é visto por diversos historiadores e assiriólogos, e por fim sua economia, administração de terras, tributos desse grande império e a influência dos templos e da adoração de diversos deuses no reinado de Hammurabi .
As cartas de Hammurabi.
Os documentos reunidos por Emanuel Bouzon no livro “As cartas de Hammurabi” (1986) tratam da correspondência do rei enviadas a seus representantes, principalmente em Larsa. Vale ressaltar o grande trabalho de Bouzon em formar essa obra, tendo em vista a grande dificuldade de reuni-las e traduzi-las para o português. Seu trabalho contribuiu para que os historiadores brasileiros tivessem acesso a uma gama maior de conhecimentos sobre a sociedade, economia, administração e política no Império Babilônico.
A obra “As Cartas de Hammurabi” foi composta por um conjunto de 153 cartas, na qual 60 cartas para Sin-iddinam (era provavelmente o governador das províncias de Larsa), 87 cartas para Šamaś-Hāzir (era provavelmente o funcionário da Hammurabi encarregado da administração das terras de propriedade do palácio na província de Larsa), e 5 cartas endereçadas a diversos destinatários, que hoje se encontram espalhadas em diversos museus como o de Istambul, do Louvre, Biblioteca da Princenton University, entre outros. As cartas, escritas em tabletes de argila, não foram encontradas por expedições arqueológicas mas sim por escavações clandestinas, por isso não se pode afirmar com certeza o local onde foram encontradas, das quais algumas se