A busca, o encontrar o cachorro perdido, o livro, filmes, a loucura, a música, a grande confusão de planos teóricos do maquiavelismo. O cotidiano de um mundo cheio e mistério, que nem mesmo a voracidade do cotidiano consegue tragar. Coro, Tirésias, o adivinho cego, Penteu, rei de Tebas, Cadmo, seu avô, Agave, mãe de Penteu, Um servo, um Mensageiro, Corifeu. Dionísio. Eurípedes, ateniense, autor grego de As Bacantes (em grego antigo: Βάκχαι, transl.: Bakchai) é uma peça, tragédia grega de autoria do dramaturgo ateniense. Famoso pelo esplendor de seus versos, o interesse pelos estados mentais extremos, como a loucura ou a paixão amorosa, e a maneira compreensiva como retratava as mulheres e as pessoas comuns. Suas peças pareciam questionar os mitos gregos e até a existência de deuses, e foram reprovadas, tratas com escárnio pelos digamos, elementos mais conservadores da sociedade grega. As Bacantes, Electra e Medéia estão entre algumas peças de Eurípides que subsistiram, resistiram a própria história. Me arvoro a perguntar: afinal, Sócrates, era o quê perguntava destruindo as certeza com bons argumentos. De onde veio tudo isso? De onde viemos nós? Mas a história nos exige rigor. E rigor é o que move Eurípedes ao debate de ideias, investigações, dramas, aflições. O filósofo do teatro? Não se sabe. Alguma escola filosófica? Não se tem certeza, talvez tenha sido influenciado pelo movimento sofístico. Aliás, eles, os sofistas, questionavam todas as doutrinas e ensinavam a hábil arte do raciocínio e Eurípedes dominava com maestria a poética, a complexidade da história,- como complexo era o sistema de deuses e crenças, principalmente no século VII a.C,- onde Zoroastro na Pérsia, atual Irã, preconizava existir um único Deus, princípio do Bem: Ahura Mazda X o princípio do Mal: Arimã, - é uma luta constante do homem entre o mal e o bem. Em Eurípedes: a história é esse vai e vem. São tensões construída de forma dialética entre Penteu e Dionísio, uma dialética de