As aventuras de karl max
O objeto de estudo neste capitulo não é a filosofia positivista, mas o pensamento positivista no âmbito das Ciências Sociais com fulcro na doutrina da neutralidade Axiológica. O positivismo em sua figuração "ideal-típica" esta fundamentado num certo número de premissas que estruturam um "sistema" coerente e operacional. A sociedade é regida por leis naturais, isto é, leis invariáveis, independente da vontade e da ação humanas, na vida social, há uma harmonia natural. A sociedade pode portanto ser epistemologicamente assimilada pela natureza (naturalismo positivista) O positivismo surge no fim do século XVIII como uma utopia crítico revolucionária da burguesia antiabsolutista, para tornar-se , no decorrer do séc XIX, até os nossos dias, uma ideologia conservadora identificada como a ordem industrial/burguesa que é estabelicida. A neutralidade das ciências sociais contribui para negação do positivismo e o histórico social do conhecimento, desprezando a relação entre o conhecimento cientifico e as classes sociais. Ele só leva em consideração os fundamentos sociais do pré-científico inserido na própria ciência social, relacionando o saber com as classes sociais, não considerado no quadro metodológico fundamental do positivismo. Para entender a doutrina positivista sobre o aspecto da objetividade/neutralidade cientifico-social, se faz necessário entender sua gênese histórica e seu desenvolvimento e a sua relação com o conjunto da problemática positivista na visão mundo.
A utopia positivista: Condorcet e Saint-Simon
A concepção de leis naturais da vida social e uma ciência da sociedade com base nas ciências da natureza são igualitárias em sua origem. O positivismo moderno nasce da doutrina do Iluminismo. Condorcet surge como colaborador direto na gênese da nova corrente. Condorcet pensa em submeter a economia politica a “precisão do cálculo” e ao método da ciência da