As atribuições da equipe de enfermagem na eficácia do banho de leito
O ambiente hospitalar muitas vezes é estressante, barulhento, tem normas e rotinas próprias onde o paciente deve se adaptar ao local, o que pode acarretar na perda da identidade, privacidade e sua percepção de liberdade. A hospitalização ocasiona ao paciente e seus familiares insegurança acentuada, quando requerem dependência para os cuidados básicos de enfermagem, como alimentação, higiene e mobilidade física; neste momento a equipe de enfermagem tem a oportunidade de focalizar suas ações no ser humano, receptor dos cuidados, ou seja, fazer uma conexão integrada entre as tarefas normatizadas pela instituição e aquelas voltadas para o processo de cuidar (PASSOS; SADIGUSKY, 2011).
Os graus de dependência para os cuidados básicos de enfermagem, apresentados pelos pacientes hospitalizados, irão indicar a real necessidade do cuidado por parte dos envolvidos. A ação da enfermagem frente ao paciente hospitalizado com dependência determina a eficiência dos cuidados básicos de enfermagem realizados por sua equipe (MAGALHÃES; DALL’AGNOL; MARCK, 2013).
Todo paciente hospitalizado requer cuidados de higiene corpórea, a escolha quase sempre, é da equipe de enfermagem; para designar a ação a ser desenvolvida deve considerar: a força, as condições e o grau de dependência do paciente, resultando neste caso na respectiva ação, podendo ser indicado banho no leito ou de aspersão (BOSQUETTI; BRAGA, 2008). A prática do banho de leito é uma das técnicas que permeiam a formação do profissional enfermeiro, configurando-se de um momento onde se cria uma das maiores oportunidades para conhecer o usuário, observar seu estado emocional, anormalidades ao longo do corpo e principalmente suas necessidades, promovendo desta forma o vínculo necessário com potencial terapêutico (VALSECCHI; NOGUEIRA, 2008).
Cuidar significa tomar conta, um ato de vida, e representa uma variedade de atividades que visam manter