AS 6 ATIVIDADES DA GE
Introdução
As teorias organizacionais, durante muito tempo, subjugaram o papel das emoções e dos afetos, considerando-os disfuncionais para o bom desempenho no trabalho. Avanços nos estudos sobre comportamento organizacional, no entanto, revelaram o importante papel das emoções e dos afetos na vida do indivíduo, ao facilitar ou dificultar o desenvolvimento do clima de bem-estar no trabalho e, conseqüentemente, atuar na saúde do trabalhador e de sua organização.
Considerando que grande parte das experiências de um adulto são vivenciadas em ambientes de trabalho, há a necessidade de abordar as características psicossociais dos indivíduos que estão inseridos nas organizações e, especialmente, como elas os afetam.
O equilíbrio entre cognição e emoção também se tornam vitais num ambiente organizacional. O processamento da informação, as expectativas, a tomada de decisão, o pensamento, a resolução de problemas, irão contribuir para que o ambiente organizacional torne-se prazeroso ou estressante, produtivo ou infértil.
As manifestações de afeto discretas no trabalho, a possibilidade de integrar a emoção e a razão para melhor compreender a complexidade do comportamento organizacional e o impacto das condições ambientais de trabalho nas emoções e humor do trabalhador podem fazer parte do cotidiano de um psicólogo organizacional. Ele terá uma grande responsabilidade em zelar por esse equilíbrio emocional das pessoas, sem as quais a organização não poderia ser concebida, como um processo psicossocial em permanente construção.
Considerações Finais
Desde muitos anos, as emoções no ambiente de trabalho foram pouco ou nada consideradas, pois eram caracterizadas como prejudiciais, nesse ambiente. A racionalidade que foi e ainda é muitas vezes almejada pelas organizações pode ser mais bem sucedida ao se buscar incluir os aspectos afetivos de seus membros. A tentativa de controle autoritário da emoções por meio de artifícios