As 4 + 1 Condições de Análise

O presente trabalho tem como objetivo apresentar e refletir sobre alguns conceitos e princípios da Psicanálise, a partir de discussões do livro “As 4 + 1 Condições de Análise”, do autor Quinet, que introduzir estas condições do tratamento analítico. O autor aponta a cerca do princípio da psicanálise sobre a forma de ato, abrindo o inconsciente à sua formalização. Esse ato fundador se restaura em cada psicanálise, Freud alega a missão de reinventá-la a cada inicio de uma análise. Assim, o início de uma sessão depende as demanda do sujeito e do ato de decisão do psicanalista. Quinet (2000) cita que o dispositivo técnico inventado por Freud para conduzir a análise é a associação livre, sendo acompanhado pelo contrato firmado no setting analítico, conduzindo o tratamento. A sociedade psicanalítica considerava o contrato como um conjunto de regras e propostas aos analisantes, Lacan introduz o conceito de ato psicanalítico, com propósito de tirar a psicanálise do âmbito das regras para situá-la na esfera da ética. O analista com o uso do seu ato psicanalítico dá existência ao inconsciente e inicio à análise. Quinet (2000) revela que o contrato, para Freud, trata-se de condições e não de regras ou normas impostas, já que ele estabeleceu apenas uma única regra para a psicanálise: a associação livre. A associação livre, por sua vez, diz da cura pela palavra ou tratamento da palavra, segundo Freud. A regra da associação livre esta do lado do analisante. É uma regra correspondente ao campo psicanalítico aberto por Freud, marcando o início de cada psicanálise. A IPA (International Psycho-analytical Association) transformou as condições de análise em regras submetidas ao controle institucional, padronizando a experiência analítica. Assim, definiu-se o enquadramento analítico, a partir do rigor quanto ao número, regularidade e duração das sessões. O autor discute que este fato é fruto da sociedade de consumo, sendo contrária à ética de Lacan, fundamentando-se na