As 13 regras do banco de dados relacional
Em 1985, Edgar Frank Codd, criador do modelo relacional, publicou um artigo onde definia 13 regras para que um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) fosse considerado relacional:
Regra Fundamental:
Um SGBD relacional deve gerir os seus dados usando apenas suas capacidades relacionais
Regra da informação:
Toda informação deve ser representada de uma única forma, como dados em uma tabela
Regra da garantia de acesso:
Todo o dado (valor atómico) pode ser acedido logicamente (e unicamente) usando o nome da tabela, o valor da chave primária da linha e o nome da coluna.
Tratamento sistemático de valores nulos:
Os valores nulos (diferente do zero, da string vazia, da string de caracteres em brancos e outros valores não nulos) existem para representar dados não existentes de forma sistemática e independente do tipo de dado.
Catálogo dinâmico on-line baseado no modelo relacional:
A descrição do banco de dados é representada no nível lógico como dados ordinários (isso é, em tabelas), permitindo que usuários autorizados apliquem as mesmas formas de manipular dados aplicada aos dados comuns ao consultá-las.
Regra da sub-linguagem abrangente:
Um sistema relacional pode suportar várias linguagens e formas de uso, porém deve possuir ao menos uma linguagem com sintaxe bem definida e expressa por cadeia de caracteres e com habilidade de apoiar a definição de dados, a definição de visões, a manipulação de dados, as restrições de integridade, a autorização e a fronteira de transações.
Regra da atualização de visões:
Toda visão que for teoricamente atualizável será também atualizável pelo sistema.
Inserção, atualização e eliminação de alto nível:
Qualquer conjunto de dados que pode ser manipulado com um único comando para retornar informações, também deve ser manipulado com um único comando para operações de inserção, atualização e exclusão. Simplificando, significa dizer que as operações de manipulação de dados devem poder ser aplicadas a várias