Arão
Devido à relutância de Moisés, por achar difícil falar com fluência, Jeová designou Arão para atuar como porta-voz de Moisés perante Faraó, dizendo a respeito de Arão: “Sei deveras que ele pode realmente falar.” Arão foi encontrar-se com Moisés junto ao monte Sinai e foi informado das proporções de longo alcance do programa de ação, divinamente delineado, que envolvia Israel e o Egito, e os irmãos viajaram então juntos de volta ao Egito. — Êx 4:14-16, 27-30.
Arão começou então a servir de “boca” para Moisés, falando por ele aos anciãos de Israel e realizando sinais milagrosos como prova da origem divina das mensagens deles. Quando chegou o tempo de se apresentarem na corte de Faraó, Arão, com 83 anos, como porta-voz de Moisés, teve de enfrentar aquele governante arrogante. Conforme Jeová disse posteriormente a Moisés: “Vê, eu te fiz Deus para Faraó, e Arão, teu próprio irmão, se tornará teu profeta.” (Êx 7:1, 7) Foi Arão quem realizou o primeiro sinal milagroso perante Faraó e seus sacerdotes-magos; e, mais tarde, às ordens de Moisés, foi Arão quem estendeu o bastão de Moisés e assinalou o início das Dez Pragas. (Êx 7:9-12, 19, 20) Ele continuou a trabalhar em coordenação unida com Moisés e em obediência a Deus durante as pragas sucessivas, até que finalmente veio a libertação. Nisto era um bom exemplo para os cristãos que servem como “embaixadores, substituindo a Cristo, como se Deus instasse por nosso intermédio”. — Êx 7:6; 2Co 5:20.
A atividade de Arão como porta-voz de Moisés evidentemente diminuiu nos 40 anos de peregrinação pelo ermo, visto que o próprio Moisés parece ter falado mais. (Êx 32:26-30;