1. Introdução A qualidade tornou-se hoje a essência de uma empresa que busca diferencial para competitividade no mercado. Mais do que meros documentos para se adquirir um certificado (ISOs), a qualidade são documentos, atitudes, ferramentas, rotinas, pensamentos e práticas que simultaneamente aplicados resultam para as empresas em benefícios como produtividade, diminuição de desperdícios, fortalecimento no mercado, eliminação de problemas, etc. A garantia da qualidade é entendida como um conjunto de ações planejadas e sistemáticas visando a gerar no cliente a confiança de que um determinado produto ou serviço poderá satisfazer suas exigências de qualidade (HELMAN, ANDERY, 1995). Para auxiliar nessa constante busca pela melhoria contínua, algumas ferramentas são aplicadas a fim de estudar o processo desejado e conseqüentemente obter informações relevantes que proporcionem maior controle e embasamento para tomada de decisões. A árvore de falha ou FTA (Fault Tree Analysis) é uma dessas ferramentas. A árvore de falhas é considerada como um método de análise de produtos e processos que permite uma avaliação sistemática e padronizada de possíveis falhas, estabelecendo suas conseqüências e orientado a adoção de medidas preventivas ou corretivas (HELMAN, ANDERY, 1995). Sua estrutura em formato de fluxograma permite verificar as interações dos processos, oferencendo uma visão macro, a qual adicionada aos cálculos da probabilidade auxilia na tomada de decisão. O desenho da árvore de falhas parte de um evento de topo, que é a falha principal a ser analisada. Esta falha é desdobrada em demais falhas (eventos básicos) que em conjunto ou individualmente, podem causar o evento de topo e consequentemente ocasionar a falha do sistema. Este tipo de procedimento, onde há o desdobramento da falha de cima para baixo, é conhecido como top down. A estrutura da FTA, além de identificar as interações do sistema, também é acrescida de operadores lógicos e símbolos. Os operadores podem ser