ARVORE DE FALHA
Entre os principais benefícios do uso da AAF, em estudos de análise de riscos pode-se destacar (SERPA, 2001b):
- Conhecimento detalhado de uma instalação ou sistema;
- Estimativa da confiabilidade de um determinado sistema;
- Cálculo da frequência de ocorrência de uma determinada hipótese acidental;
- Identificação das causas básicas de um evento acidental e das falhas mais prováveis que contribuem para a ocorrência de um acidente maior;
- Detecção de falhas potenciais, difíceis de serem reconhecidas;
- Tomada de decisão quanto ao controle dos riscos associados à ocorrência de um determinado acidente, com base na frequência de ocorrência calculada e nas falhas contribuintes de maior significância.
A metodologia da AAF consiste na construção de um processo lógico dedutivo que, partindo de um evento indesejado pré-definido (hipótese acidental), busca as suas possíveis causas. O processo segue investigando as sucessivas falhas dos componentes até atingir as chamadas falhas (causas) básicas, que não podem ser desenvolvidas, e para as quais existem dados quantitativos disponíveis. O evento indesejado é comumente chamado de “Evento-Topo” (SERPA, 2001b).
De forma geral, a sequência para o desenvolvimento de uma árvore de falhas, contempla as seguintes etapas:
- Seleção do “Evento-Topo”: na aplicação em estudos de análise de riscos, normalmente o evento-topo é definido a partir de uma hipótese acidental, identificada anteriormente, pela aplicação de técnicas específicas, como Análise Preliminar de Perigos, HazOp, Análise de Modos de Falhas e Efeitos e What If, entre outras;
- Construção da árvore de falhas, determinando os eventos que contribuem para a