Arvore da natal molhada
Nas últimas décadas, o desenvolvimento da infra-estrutura para a explotação de petróleo no mar tem avançado vertiginosamente atingindo lâminas d’água cada vez mais profundas.
Nesse trabalho iremos falar de uma unidade flutuante, a plataforma de pernas atirantadas; de sua estrutura, vantagens e tipo de operações nela realizadas.
Plataformas de pernas atirantadas (tension leg plataform – TLP)
Este tipo de plataforma possui estrutura similar à plataforma semi-submersível, sendo que suas pernas são ancoradas no fundo do mar por meio de cabos tubulares. O grau de flutuação da plataforma possibilita que as pernas mantenham-se tracionadas, reduzindo severamente o movimento da plataforma, tornando suas operações de perfuração e complementação semelhantes às das plataformas fixas. (fig.01, pag.01)
[pic]
(fig.01,pag.01)
O emprego deste tipo de plataforma em perfuração é restrito uma vez que, nessas atividades, as plataformas permanecem na mesma locação por um curto período de tempo, deslocando-se freqüentemente para outros locais.
São utilizadas mais para produção, mas também podem funcionar como sonda de perfuração. Este tipo de unidade ainda não opera no Brasil. É mais comum no Golfo do México. A Petrobras está contratando a sua primeira plataforma TLD para instalação na Bacia de Campos.
As torres complacentes, as plataformas semi-submersíveis, os navios de produção, armazenamento e descarga (FPSOs), as plataformas de pernas atirantadas
(TLPs), além das plataformas do tipo SPAR, estão enquadradas dentro da terceira geração de plataformas. Dentro dos diversos tipos de sistemas, a plataforma de pernas atirantadas do tipo
TLP (Tension Leg Platform) torna-se uma das alternativas mais promissoras do ponto de vista estrutural para a explotação de petróleo em águas profundas.
A TLP é uma evolução do conceito de semi-sumersível sendo caracterizada por apresentar um comportamento híbrido. Por um lado, é complacente com respeito aos graus de