ARTYIGO
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O AGRAVAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL E A ATUAÇÃO DO/A ASSISTENTE SOCIAL FRENTE A ESSA REALIDADEGeisseane de Souza Amaro¹
Renata Rocha¹
Anne Heracléia de Brito e Silva²
RESUMO
De acordo com literatura recente, tanto na área do Direito como pesquisas voltadas para saúde, políticas públicas, e assistência social, são crescentes os casos de violências domésticas em sociedades de raízes patriarcais. A história da família brasileira não se afasta dessa realidade, haja vista sermos herdeiros de uma cultura patriarcalista. Nesse sentido, é consabido que as ordens sociais de tradição patriarcal por muito tempo “consentiram” num certo padrão de violência e discriminação contra mulheres, designando ao homem o papel “ativo” e dominador na relação social e sexual, ao mesmo tempo em que restringiu a sexualidade feminina à passividade e à reprodução. Diante desse contexto, considerando a freqüência e a variedade de casos de violência de gênero, fundamentou-se o presente estudo à luz dos direitos e liberdades fundamentais legalmente constituídos com o intuito de identificar os fatores mais frequentes que inferem nesse tipo de violência. Posto assim, discorreu-se a cerca dos principais fatores que culminam para que ocorra violência contra mulher.
Palavras-chave: Violência. Políticas Públicas. Serviço Social.
ABSTRACT
According to recent literature, both in law area as research for health, public policy, and social assistance, are increasing cases of domestic violence in societies of patriarchal roots. The Brazilian family history does not depart this reality, given we are inheritors of a patriarchal culture. Therefore, it is consabido that social orders of patriarchal tradition for a long time "consented" a certain pattern of violence and discrimination against women, appointing the man's role "active" and dominating the social and sexual intercourse, while that restricted female sexuality to passivity and reproduction. In this context, considering the