Arts and crafts

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: HISTORIA E TEORIA DA ARQUITETURA

Memória da aula de 14 de junho de 2012:
“Arts and Crafts”

A aula de quinta-feira, 14 de junho, tratou do movimento de reforma Arts and Crafts (em tradução livre, artes e ofícios), que iniciou na Inglaterra na metade do século XIX, defendia o artesanato como alternativa à mecanização e à produção em massa industrial, querendo acabar com a distinção de artesão e artista.
Este movimento começou, como todos os outros períodos da historia, imperceptivelmente às pessoas de sua época. A manufatura era considerada a única fonte de labor, até que se iniciou o processo de industrialização, onde desaparecem corporações de ofício (guildas), um grupo de artesãos de um mesmo ramo que se reunia para desenvolver a mesma atividade profissional. A demanda de produção em massa era abundante, portanto se recorria a grandes espaços físicos (fábricas) que pudessem abrigar o grande número de trabalhadores e as máquinas. Nas chamadas guildas, o artesão participada de todas as etapas do processo de fabricação do produto, já nas indústrias, cada grupo de operantes realizava uma única parte do processo do mesmo produto. Nas guildas, cada produto era diferente do outro, porque era por um processo manual, e nas indústrias, cada produto ficava completamente igual ao outro, cada operador tinha apenas a função de controlar a máquina, sem liberdade de expressão, sem criatividade.
Algumas pessoas criticavam esse processo de fabricação pela “feiura” dos artefatos, pois eram padronizados e sem valor estético, não comparados com os produzidos pelos artesãos, que eram originais e bonitos. Pugin, conhecido nosso da arquitetura historicista gótica, completamente contra o processo da industrialização, começa a difundir as ideias do gótico, estilo vinculado às guildas da Idade Média, que a seu ver era o verdadeiro estilo que devia ser aplicado à