Artroplastia total de joelho
O trauma ortopédico, que inclui complicações do tratamento agudo de fraturas ou lesões de partes moles, instabilidades articulares, lesões por esforço repetido, é uma das condições mais mórbidas existentes na sociedade contemporânea, comprometendo a função do indivíduo, sua participação econômica na sociedade e sua integração familiar e comunitária (JUNIOR, 2011).
HURBA et al 2009, ressalta ainda que agravos ortopédicos tornam o indivíduo vulnerável em diversos aspectos, causando perda da mobilidade, da privacidade e do autocuidado, gerando afastamento do trabalho da vida social e alterando a imagem corporal.
Muitos pacientes com disfunção musculoesquelética sofrem cirurgia para corrigir o problema. Dentre os problemas que podem ser corrigidos por cirurgia, compreendem a fratura desestabilizada, deformidade, doença articular, tecido necrótico ou infectado e tumores. Os frequentes procedimentos cirúrgicos incluem a redução aberta com a fixação interna (RAFI) para fraturas; artroplastia, meniscectomia e substituição articular para problemas graves no membro (p. ex. gangrena, trauma maciço); enxerto ósseo para estabilização articular de defeito ou estimulação de cura óssea; e transplante de tendão para melhora da movimentação. As metas incluem a melhora da função por meio da restauração do movimento e da estabilidade pelo alívio da dor e incapacidade (BRUNER, 2005).
Segundo JUNIOR 2011, juntamente com cardiologia e oncologia, o trauma ortopédico representa um grave problema de saúde pública na região de Ribeirão Preto e, possivelmente, em todo o país.
Análises estatísticas produzidas a partir de relatórios de atendimento médico realizados nos ambulatórios detectou a incidência crescente de atendimentos decorrentes de problemas ortopédicos. Além disso, os procedimentos cirúrgicos em ortopedia estão entre as mais procuradas no SUS. O número mais que dobrou entre 2010 e 2011, passando de 139.464 para 298.279. Por volta do início do segundo semestre