Artistas Futurismo
Giacomo Balla revela-se um artista fortemente comprometido com a política socialista e com a descrição da classe operária, dos despossuídos, dos marginalizados, fracassados e dementes. Em “Dia de um trabalhador” (1904), ele divide a tela em três partes a fim de mostrar os momentos da jornada de trabalho dos operários da construção civil. Detecta-se um forte, ainda que melancólico, sentido de modernidade na formação geométrica do prédio em construção, assim como a impressão da vida humana ordenada pela determinadora grade física e psicológica da vida urbana.
Umberto Boccioni
Foi aluno de Balla em Roma na virada do século, compartilhavam a visão socialista e humanitária, assim como a idéia concomitante de que os seres humanos são produtos do meio. Com Balla, Boccioni aprendeu os princípios do divisionismo, a versão italiana do neo-impressionismo francês, no qual pequenos pontos, manchas e traços de pigmentos se organizavam com precisão quase cientifica a fim de emular a luz e a atmosfera naturais.
Boccioni em “A cidade se levanta” representa extrema energia e entusiasmo. O descreve em carta para amigo como “uma grande síntese de trabalho, luz e movimento”. Pintaram uma imagem de ação violentamente energética em um canteiro de obras, com operários, cavalos gigantes, construções e bondes. A obra foi ofendida pela critica como uma experimentação que não teria dado certo.
Boccioni em “A cidade se levanta” representa extrema energia e entusiasmo. O descreve em carta para amigo como “uma grande síntese de trabalho, luz e movimento”. Pintaram uma imagem de ação violentamente energética em um canteiro de obras, com operários, cavalos gigantes, construções e bondes. A obra foi ofendida pela critica como uma experimentação que não teria dado certo.
Carlo Carrà