Artistas espíritas: caminhantes do bem
ARTISTAS ESPÍRITAS: OS CAMINHANTES DO BEM
Ney Wendell1
“O bem mais humilde, é semente sagrada”.
(EMMANUEL, 2009, p. 136)
Neste início do Século XXI, diante de múltiplas crises, em destaque as sociais, emocionais, climáticas e espirituais, nos colocamos como artistas que estão vivenciando e comunicando um conhecimento consolador de vidas, nas bases da ciência, da filosofia e da religião que é o espiritismo.
Neste viver diário dos saberes e atitudes como exemplos entregues ao mundo, nos denominamos espír itas. É uma maneira sincera e solidária de afirmar o nosso lugar de artista que retirou os véus do mundo dos espíritos; reconheceu-se como cristãos entregues a amorosidade; que se sabe que é Divino e que vem se manifestando em diversas reencarnações; legit imou-se pela consciência e responsabilidade com sua missão em ajudar e agradecer, criando obras para impulsionar o planeta de regeneração; vem renovando seus talentos na atuação humilde para sua transformação e a do mundo através das artes; e como expressão maior de seu estado como espírita se propõe, cotidianamente, a atuar como pessoa do bem.
Seguindo esta prioritária característica do artista espírita, construímos alguns norteadores de atitudes e saberes que confirmam a atuação benéfica no mundo. Isto se deu a partir dos textos “O Homem de Bem” do Evangelho Segundo Espiritismo e
“Caracteres do Homem de Bem” do Livro dos Espíritos, nos quais levantamos alguns norteadores para nossa atuação pelo bem fazer, potencializado pelas artes. Estes pontos afirmam que “o verdadeiro homem do bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade na sua maior pureza” (KARDEC, 1974, p. 354). Sendo assim, o artista é o buscador desta pureza como metáfora do nosso transparecer em beleza e cuidado consigo, com o outro e com o mundo.
Encontraremos aqui extratos de atitudes mínimas e aprendizados contínuos para nossa manutenção espiritual como artistas do bem, capazes de enfrentar a nossa