Artistas do surrealismo
Logo se destaca entre os surrealistas belgas e, em 1926, patrocinado pela Galeria de Artes de Bruxelas, torna-se pintor em tempo integral. Produz trabalhos aparentemente incongruentes, como Rape (Estupro), no qual substitui a face por um busto. A primeira exposição individual acontece em 1927, mas não é bem recebida pela crítica.
No mesmo ano se muda para Paris e conhece vários surrealistas, como os poetas André Breton e Paul Éluard. Desse período se destacam Tempo Ameaçador(1928) e O Vento e a Canção (1929). Retorna em 1930 para Bruxelas e pinta A Condição Humana (1935).
Nos anos 40 experimenta inúmeros estilos, incorporando elementos do impressionismo, mas as pinturas dessa época não fazem sucesso. No último ano de vida supervisiona a construção de oito esculturas de bronze baseadas em suas pinturas. Morreu em 15 de agosto de 1967, vítima câncer em Bruxelas.
Obras e Características
Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento rigorosamente realista, utilizou-se de processos ilusionistas sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.
Suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos comuns, e símbolos recorrentes em sua obra, tais como o torso feminino, o chapéu coco, o castelo, a rocha e a janela. entre outros mais, porém de um modo impossível de ser encontrado na vida real.
Ilustração 1: O filho do homem Ilustração 2: Isto não é um cachimbo
Max ernst
Max Ernst (2 de abril de 1891, Brühl, Alemanha — 1 de abril de 1976, Paris) foi um pintor alemão. Aprendeu a pintar sozinho enquanto estudava Filosofia e Psiquiatria na Universidade de Bonn entre 1909 a 1914, chegando