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A hipertensão arterial é um tipo de patologia de maior prevalência na população. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população adulta é hipertensa. A pressão se eleva porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. A pressão alta representa vários fatores de risco decisivos que são tabagismo, inatividade física, alimentação inadequada, obesidade, dislipidemia e consumo de álcool.
A prevalência da hipertensão arterial aumenta com o avançar da idade, tendo a mulher, outro fator agravante, que é o inicio da menopausa. Um dos principais motivos que levam as mulheres a apresentarem mais problemas cardiovasculares do que os homens é a redução hormonal característica da menopausa. Por motivos de diminuição dos níveis circulantes, do estrogênio e progesterona, esta entrada da mulher na quarta fase do climatério resulta em alterações antropométricas metabólicas, hemodinâmicas e emocionais, culminando na predisposição e aparecimento de doenças cardiovasculares, já que indica que o estrogênio endógeno, produzido durante a menacene teria um efeito cardio protetor.
Devido a todas essas implicações e com a identificação do elevado numero de mulheres de 40 a 60 anos com hipertensão arterial sistêmica nas micro áreas 2, 4 e 7 da comunidade Cafesopólis no bairro da Imbiribeira em Recife-PE, viu-se a necessidade de criar juntamente com a Equipe de Saúde da Família e o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) do bairro, um projeto de intervenção com estratégias de mobilização e controle a fim de identificar os fatores de risco a doença, promover uma assistência mais qualificada e tentar diminuir o numero de mulheres com essa patologia na comunidade. Este trabalho trata-se de um estudo de campo com abordagem qualitativa feito na comunidade Cafesopólis objetivando promover ações de prevenção e controle da hipertensão arterial em mulheres de 40 a 60 anos de idade. Foi realizado através de: visitas mensais feitas pelas agentes