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O comércio internacional ganhou uma importância até então nunca vista para a comunidade global. Nos séculos passados, o comércio era conduzido internacionalmente, mas nunca antes havia tido o impacto amplo e simultâneo que tem hoje sobre as nações, empresas e indivíduos (CZINKOTA; RONKAINEN, 2008).
O impulso sem precedentes do desenvolvimento tecnológico e da economia mundial eliminou significativamente as fronteiras políticas, sociais, culturais e econômicas que circundavam as relações internacionais. O conjunto das relações internacionais vem passando por significativas transformações. O impacto mais expressivo desse processo é a elevação sustentada do comércio internacional percebida a partir da última metade do século XX até os dias de hoje, manifestado por meio de um progressivo crescimento do comércio entre países, seguido nas mesmas proporções de grandeza por um fluxo de capital, informações e pessoas (MORINI; SIMÕES; DAINEZ, 2011, p.13). Outro importante aspecto que têm-se observado nas últimas décadas é a formação de alianças estratégicas ou redes de cooperação inter-organizacionais entre empresas. Dentre essas redes, pode-se mencionar: cooperativas, consórcios de exportação, arranjos produtivos locais, joint ventures, organizações virtuais, entre outras. Tais arranjos organizacionais apresentam inúmeras vantagens para as empresas associadas, em detrimento de uma atuação individual, principalmente no que tange a internacionalização de empresas, ambos temática do presente artigo. As principais vantagens são: atuação em conjunto para promoção comercial de exportação, compartilhamento de informação e trocas de experiência, propiciam a inovação, especialização do trabalho, aprimoramento do conhecimento nas áreas de marketing e comércio exterior, aumento do poder de barganha dos compradores, foco no core business (negócio central) das empresas, compartilhamento de custos, compartilhamento de riscos, economia de escala, dentre muitas