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O Controle das Infecções Hospitalares teve seu marco referencial no Brasil com a Portaria MS nº 196, de 24 de junho de 1993, que instituiu a implantação de Comissões de Controle de Infecções Hospitalares em todos os hospitais do país, independente de sua natureza jurídica, o Controle das Infecções em Serviços de Saúde são delineadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, [2009]). A utilização da Precaução Padrão é recomendada na assistência a todos os pacientes, estabelecidas pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC), em 1996 que inclui lavagem das mãos, uso de barreiras (luvas, avental, gorro, máscara), controle de ambiente, descarte adequado de material perfurocortante, acomodação do paciente e imunização dos profissionais (MELO, 2006). Vários fatores podem influenciar na ocorrência das infecções hospitalares, tais como a fonte de infecção, o agente infeccioso, a via de transmissão, a susceptibilidade do hospedeiro e o meio ambiente (ANVISA, [2009]). Sempre que houver suspeita ou confirmação de doença infecciosa ou colonização/infecção por um microrganismo passível de ser disseminado o médico ou enfermeiro que instituiu o procedimento inicial deverá notificar a CCIH (FONSECA E SILVA, 2006).
5.2.1 Precaução Padrão
As Precauções Padrão são uns conjuntos, de medidas utilizadas para diminuir os riscos de transmissão de microorganismos nos hospitais (ANVISA, [2009]). A lavagem das mãos deve ser realizada com água e sabão ou friccionada com álcool a 70% se não tiverem sujeiras visíveis, antes, e após o contato com o cliente, e entre um, e outro procedimento com risco de infecção cruzada de diferentes sítios anatômicos, ou em ocasiões a onde existe risco de transferência de patógenos para pacientes ou ambientes, e também após a retirada das luvas, e procedimentos que envolvam presença de sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções, e itens