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“É comum hoje em dia que epistemólogos considerem a crença como uma condição necessária, embora não suficiente, para o conhecimento. Este trabalho começa salientando que, assim como Locke, Hume não adotou essa visão, tratando conhecimento e crença como pertencendo a domínios epistêmicos complementares. Em seguida, a teoria humeana da crença causal é brevemente exposta e comentada, com vistas a evidenciar seus pontos mais vulneráveis. Mostra-se, por fim, como o próprio Hume identificou e procurou sanar tais fragilidades, seja oferecendo argumentos e aclarações, seja efetivamente introduzindo modificações substanciais em sua teoria. Defende-se que o exame desses tópicos fornece apoio à interpretação naturalista da teoria epistemológica de Hume, originalmente proposta por Norman Kemp Smith no início do século XX.”
ARTIGO2- fonte: http://nilton-filosofia.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html
O problema da causalidade surge a partir de observações feitas mediante a experiência, quando é difícil definir se há conexão necessária ou apenas conjunções constantes entre causa e efeito de eventos. O problema remete para a questão da inferência causal de juízos futuros a partir de conhecimentos do passado. Segundo o filósofo David Hume (Escócia, 1711-1776), a inferência causal parte de uma suposição de regularidade nos fenômenos naturais. Com provar essa conjectura? No âmbito da História da Filosofia Moderna clássica, a presente monografia investiga a hipótese do hábito como uma possível solução do problema . É afirmado que o costume de relacionar fatos do passado cria naturalmente no pensamento humano a ideia de causalidade ou conexão necessária entre eventos. Esta hipótese, criada por Hume, é investiga por meio de leitura bibliográfica das obras do filósofo escocês e de seus importantes comentadores . Dois livros do autor são referência para o estudo : O Tratado da Natureza Humana