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VOGAIS E CORES: HÁ, DE FATO, ALGUMA RELAÇÃO? Publicado em 19 de dezembro de 2010 em Educação
VOGAIS E CORES: HÁ, DE FATO, ALGUMA RELAÇÃO? CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A estilística tem aparecido em anos recentes como um ramo de estudo que, acima de tudo, desafia a sensibilidade e o raciocínio de muitos pesquisadores da linguagem, investigando o desvio linguístico e as questões onde a descrição gramatical é insuficiente.
Vários são os teóricos que trataram e investigaram pioneiramente a estilística. Vemos os fundamentos teóricos, bem como os conceitos de estilo, já na segunda metade do século XX (BALLY, 1951). No Brasil, observamos o estilo e o fato expressivo serem tratados por uma ótica tradicional. (A.F de CASTILHO, 1908; ALBUQUERQUE e M, 1911; BUENO, 1964; RAMOS, 1968; LAPA, 1970; CÂMARA JR, 1977; VILANOVA, 1979; MONTEIRO, 1991;).
Como característica essencial de seu trabalho, o estudo reflexivo da estilística, José Lemos Monteiro nos traz questões pertinentes, que se encontram em constantes questionamentos ainda hoje, tais como a arbitrariedade ou motivação do signo linguístico, bem como os fenômenos de motivação sonora, que entra em consonância com outras áreas do saber ,como a psicologia e a teoria literária. Em seu estudo, Monteiro (1991) investigou de que forma essa motivação sonora acontece entre os falantes, através de pesquisas e entrevistas.
Nesse âmbito da questão da motivação sonora, situa-se a teoria da correspondência entre sons, cores e odores, isto é, a possível relação entre vogais e cores (MONTEIRO, 1991) que o presente trabalho pretende problematizar e questionar. Existe de fato uma relação entre o fato sonoro, e os sentimentos e impressões sentidas pelos indivíduos? De que forma essa associação é feita? É a partir dessas indagações que iremos trabalhar o fato expressivo e os conceitos de estilo e estilística, para melhor entendermos tal