Artigo

Tendo como ponto de partida o exemplo da revista americana Newsweek para responder o seguinte questionamento: existe informação sem persuasão? Tem-se o objetivo de demostrar que apesar do slogan da revista ser “Aquela que não persuade, mas informa” o leitor não estaria livre de interesses persuasivos já que o próprio slogan remete a ideia de uma revista marcada pela honestidade, supondo assim, que ela seja diferente das outras revistas e dessa forma configurando interesses persuasivos, ou seja, isso revela a existência de graus de persuasão sendo uns mais visíveis outros menos. O autor do texto afirma e faz a seguinte comparação no segundo paragrafo, “O elemento persuasivo está colado ao discurso como a pele ao corpo” já na segunda parte do mesmo paragrafo ele diz que talvez encontremos organizações discursivas que escapem à persuasão, como: manifestações literárias, jogos verbais ou um ou outro texto marcado pelo elemento lúdico (relativo a jogos ou divertimentos), tal constatação é contraditória, mas como identificar um discurso que não seja persuasivo ou tenha um grau muito pequeno de persuasão é difícil, não cabe maiores “punições” ao autor.
Foi com os gregos que surgiu a retórica, pois como eles já praticavam a democracia e tendo que exporem publicamente suas ideias teria de manejar com habilidade as formas de argumentação para que suas ideologias convencessem e fossem aceitas. A relação dos gregos com o discurso os levou a incluir nas escolas disciplinas que ensinassem as artes de domínio da palavra, como: eloquência, gramática e a retórica. Cabia à retórica fazer com que a pessoa falasse de forma convincente e elegante de modo a convencer o leito ou ouvinte acerca de uma dada verdade. Mas em nossos dias a retórica assumiu novas abordagens, por exemplo, na politica o discurso costuma ser exagerado ou inflamado descaracterizando toda à arte dos gregos. Nos estados gregos para se exercer o poder via palavra era de suma importância dominar as regras e