Artigo
Resumo
Com o intuito de ressaltar a necessidade da inclusão nas escolas, é essencial, inicialmente, que entende-se que a Educação Especial é importante e urgente, pois cada aluno especial precisa ser tratado de forma natural e inclusa, para que ele se sinta livre e capaz de construir seu próprio conhecimento, no seu tempo, respeitando seus limites. Quando se fala em educação especial inclusiva é importante refletir sobre o desafio, agora proposto à Escola Fundamental, de incluir alunos com necessidades especiais (deficientes mentais, crianças com limitações sensoriais ou neurológicas etc.). Como proporcionar, no espaço e no tempo escolares, um conhecimento para todas as crianças, quaisquer que sejam suas condições físicas, sociais, de saúde ou suas possibilidades relacionais? Nossa hipótese é de que, para isso, seja necessário repensarmos o modo de funcionamento institucional, pautado na lógica da exclusão, em favor de outro, pautado na lógica da inclusão. Quais são essas duas lógicas? Como nosso raciocínio se organiza preferencialmente em termos de uma ou de outra? Quais são os desafios, as mudanças de hábitos, as reformulações pedagógicas necessárias para se substituir um modo de raciocínio por outro? Por isso, pode-se afirmar, que a inclusão é o primeiro passo para se compreender que ser deficiente é algo especial.
Palavras-chave: educação especial, inclusão, conhecimento, reformulações pedagógicas, deficiente.
Introdução
O desenvolvimento das escolas inclusivas, capazes de sustentar recursos educativos com sucesso para todos os alunos, passa necessariamente pela definição de uma ação educativa diferenciada dos mais variados contextos. E para que uma gestão seja diferenciada, com ações pedagógicas inclusivas é preciso que a escola estabeleça uma filosofia baseada nos princípios democráticos e igualitários de inclusão, de inserção e a provisão de uma educação de qualidade para todos os alunos.
Para uma